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O dólar encerrou praticamente estável ante o real nesta sexta-feira (2), na contramão do exterior, com o mercado respondendo a fluxos pontuais e operando com volumes reduzidos devido à vigilância das autoridades brasileiras sobre o câmbio. A moeda norte-americana fechou com variação negativa de 0,02%, para R$ 2,0096 na venda. Segundo dados da BM&F, o volume de negociações ficou em torno de 2,4 bilhões de dólares.

No acumulado da semana, o dólar registrou leve alta de 0,51 por cento frente à divisa do Brasil. "O mercado está operando dentro do conforto da taxa de cerca de 2 reais, que é uma taxa que, segundo o (ministro da Fazenda, Guido) Mantega, carrega impacto nulo sobre a inflação", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. "O mercado está se balizando no discurso do governo".

A criação de emprego nos Estados Unidos superou as expectativas do mercado, com a abertura de 165 mil postos de trabalho fora do setor agrícola em maio, ante previsão de 145 mil.

Refletindo o otimismo com a maior economia do mundo, índices acionários norte-americanos atingiam máximas intradia recordes e moedas emergentes ganhavam terreno ante o dólar.

A moeda dos Estados Unidos cedia 0,77 por cento frente ao peso mexicano e recuava 0,40 por cento em relação ao peso chileno.

O desempenho do real era inferior, no entanto, devido à forte vigilância das autoridades brasileiras sobre o câmbio, que têm afirmado repetidamente o desejo de estabilidade da moeda.

Segundo grande parte do mercado, o BC impôs uma banda informal entre os patamares de 1,95 e 2,03 reais com o intuito de conter a inflação sem, ao mesmo tempo, prejudicar a indústria.

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