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O dólar interrompeu nesta segunda-feira a série de quatro quedas consecutivas, mas terminou praticamente estável em uma sessão de pouca volatilidade.

A moeda norte-americana subiu 0,06 por cento, a 1,764 real. No mês, o dólar ainda tem queda de 2,38 por cento.

"Não teve nada de novo. Mercado pequeno, trabalhando um pouco mais para baixo (durante a tarde). Mas, mesmo assim, com volatilidade pequena", disse o operador de câmbio de um banco nacional, que preferiu não ser identificado.

O volume de operações, segundo dados parciais da clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa, era de quase 2 bilhões de dólares perto do fechamento --menos que na semana passada. Segundo o operador, a maior parte em operações de tesouraria.

Os principais motivos para a interrupção da queda do dólar vieram do exterior. A moeda norte-americana subia no fim da tarde 0,5 por cento ante uma cesta com as principais divisas, como o euro, em meio às preocupações com um aprofundamento do aperto monetário na China e com o possível pacote de ajuda financeira à Grécia pela União Europeia.

Ainda assim, a moeda não indicou nenhuma tendência ao longo do dia. "Tanto bancos quanto 'hedge funds'... sinalizam que estão observando, sem sinalizar tendências", escreveu o diretor-executivo da NGO Corretora, Sidnei Nehme, em relatório.

Nos mercados de dólar futuro e cupom cambial, os estrangeiros exibiam no final da semana passada apenas 154 milhões de dólares em posições compradas na moeda norte-americana. Esses investidores não tinham apostas tão baixas na valorização do dólar desde 22 de setembro.

Pela manhã, dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostraram uma redução do superávit comercial na semana passada, para 82 milhões de dólares, ante 500 milhões de dólares na semana anterior.

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