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O dólar comercial opera em baixa de 0,32% na manhã desta terça-feira cotado a R$ 1,847 na venda. Os investidores mantêm a expectativa de que sejam anunciadas novas medidas para combater a crise das dívidas na zona do euro, levando o dólar a cair ante o real. Nesta terça, os ministros das Finanças da zona do euro se encontram em Bruxelas nesta terça-feira, com a missão de salvar a moeda comum europeia.

O ministro francês das Finanças, François Baroin, disse em entrevista a uma rádio, nesta terça-feira, que os países devem integrar seus orçamentos e monitorar os gastos de cada um.

"Temos de mudar a governança na zona do euro. Temos definitivamente que buscar uma consolidação orçamentária integrada, a convergência fiscal com nossos vizinhos", declarou.

Na Europa, as bolsas também operam com pequena valorização. Nesta terça, a Itália vendeu um total de quase 8 bilhões de euros em bônus durante leilão. Embora o juro para rolar os títulos tenham sido altos, o governo italiano conseguiu vender praticamente todo o volume pretendido.

"A taxa pedida para títulos de países como Itália, quase 8% em títulos de 3 anos, começa a tornar insustentável a situação de divida e aparenta conter muito mais elementos especulativos do que efetivamente fiscais, principalmente com a mudança do governo para as mãos de Mario Monti", diz o estrategista internacional Jason Vieira, da Corretora Cruzeiro do Sul.

A confiança do consumidor da zona do euro caiu em novembro, segundo dados divulgados nesta manhã. Mas o número não chega a afetar as bolsas porque ficou em linha com o previsto pelos economistas. Londres subia 0,11%; Paris avançava 0,045%.

No início da noite desta segunda-feira, a Fitch informou ter revisado a perspectiva dos EUA de estável para negativa. A agência atribuiu sua decisão ao fracasso do Supercomitê em reduzir o déficit do país. Pela Fitch, a nota americana ainda é "AAA".

A revisão da Fitch eleva a pressão sobre Barack Obama, que nesta segunda se reuniu com os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. Obama teme o contágio da crise europeia.

A França também está na "alça de mira" das agências de risco devido à forte exposição do sistema bancário a títulos de países como Itália e Espanha.

Assim, torna-se urgente necessidade de um plano de ação por parte da União Européia, pois caso contrário poderá ocorrer uma série de rebaixamentos de notas soberanas que joagrá mais combustível nos problemas.

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