| Foto: Pixabay

O dólar recuou ante outras moedas fortes nesta segunda-feira (11), após ter encerrado a semana passada fortalecido. Os mercados internacionais operam com dúvidas sobre os desdobramentos das negociações comerciais sino-americanas e com cautela diante do aumento das tensões em Hong Kong.

CARREGANDO :)

Perto do horário de fechamento em Nova York, o dólar caía a 109,03 ienes e a 0,9933 franco suíço, enquanto o euro avançava a US$ 1,1036 e a libra subia a US$ 1,2853. O índice DXY, que mede a variação da divisa dos EUA ante uma cesta de seis rivais, encerrou o dia em baixa de 0,15%, aos 98,200 pontos.

A incerteza comercial no exterior aumentou na sexta-feira (08), quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou que tenha concordado com uma remoção de tarifas impostas à China. Um dia antes, o Ministério do Comércio chinês havia comunicado que a retirada das tarifas faria parte da assinatura da chamada "fase 1" do acordo comercial entre os dois países.

Publicidade

Já em Hong Kong, a chefe do Executivo, Carrie Lam, disse que não cederá às reivindicações dos manifestantes, após uma escalada violenta nos protestos pelo país.

De acordo com o analista do Western Union Joe Manimbo, o fortalecimento do dólar na semana passada deu lugar a apostas em divisas mais seguras como o iene, "na medida em que os operadores procuram sinais concretos de progresso comercial entre EUA e China".

A libra, apesar das incertezas políticas e eleitorais no Reino Unido, se fortaleceu depois que o Partido do Brexit anunciou que não vai disputar distritos controlados pelo Partido Conservador do primeiro-ministro, Boris Johnson, nas eleições gerais de 12 de dezembro.

Na avaliação dos analistas do ING Francesco Pesole e Petr Krpata "os investidores parecem estar precificando uma maioria dos Conservadores [nas eleições] como cenário base, o que é amplamente visto como um resultado pró-mercado.

Ante divisas emergentes, o dólar avançava a 19,1211 pesos mexicanos, a 59,6276 pesos argentinos e a 14,9010 rands sul-africanos perto do fechamento em Nova York.

Publicidade