A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se mantém em queda significativa nos negócios desta terça-feira, dando continuidade ao movimento de realização de lucros iniciado no início do dia. Às 14h52m, o Índice Bovespa tinha 34.844 pontos, com queda de 1,40%. Os negócios somavam R$ 1,062 bilhão. O dólar à vista subia 0,27% no mesmo horário, cotado a R$ 2,255 na compra e R$ 2,257 na venda.

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O Banco Central vendeu os 8.800 contratos de swap reverso, correspondendo a US$ 416 milhões. Na prática, essa operação tem o impacto de uma compra de dólares pelo Banco Central no mercado futuro. Apesar da aquisição, a cotação do dólar opera nas mínimas do dia.

Além de uma correção natural depois de cinco quedas, o dólar reflete a possibilidade de um aumento no ritmo de queda dos juros. Essa é a principal especulação após o frustrante resultado da produção industrial de novembro, que cresceu 0,6%. No mercado futuro de juros, todas as projeções da taxa Selic operam em baixa.

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Outro destaque do dia é a emissão soberana do Brasil, que deverá colocar US$ 1 bilhão em bônus globais com vencimento em 2037. A demanda superou os US$ 2,6 bilhões, segundo informações dos bancos.

A queda da Bovespa é considerada mais que natural e os analistas evitam relacionar esse desempenho a notícias específicas. Depois de oito semanas consecutivas de alta, uma correção era tida por iminente.

Entre as 57 ações do Ibovespa, as maiores baixas são de Banco do Brasil ON (-4,37%) e Telemig Participações PN (-4,37%). As altas mais significativas do índice são de Light ON (+1,70%) e Cesp PN (+1,06%).

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