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O mercado de câmbio continua a promover ajustes de posições e o dólar à vista abriu em alta de 0,65% nesta quarta-feira, cotado a R$ 2,169 na compra e R$ 2,171 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros operam em baixa e o risco-país sobe 1 ponto, para 231 pontos centesimais.

A quarta-feira é de agenda econômica mais extensa, principalmente no que diz respeito à divulgação de índices de inflação. Nesta manhã, o destaque é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), espécie de prévia do IPCA, índice "oficial" de inflação. A taxa de fevereiro foi de 0,52%, muito próxima do 0,51% de janeiro. Nos Estados Unidos, as atenções estarão voltadas ao índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês), que mede os preços no varejo.

Os dois índices são acompanhados de perto porque têm forte influência na decisão dos bancos centrais dos dois países, na hora de decidir sobre os juros. A diferença é que no Banco Central os juros estão em processo de redução, enquanto nos Estados Unidos eles estão subindo.

A alta do dólar iniciada na segunda-feira é atribuída a um forte ajuste das tesourarias bancárias, em busca de posições menos arriscadas. A proximidade do feriado de Carnaval e a notícia do déficit em conta-corrente do Brasil em janeiro ajudaram a deflagrar esse ajuste. Os analistas, no entanto, não vêm motivo para uma reversão de tendência. Isso porque os juros brasileiros continuam elevados e a balança comercial não deverá apresentar redução significativa de superávit.

Ainda são poucos os negócios no mercado futuro de juros, mas as taxas já operam em baixa, com os investidores fazendo suas apostas para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em março.

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