O dólar terminou com ligeira alta frente ao real nesta quinta-feira (23), oscilando em torno do zero ao longo de toda a jornada em meio à pouca disposição de investidores em montar novas apostas.
O giro interbancário não foi dos menores, com investidores ajustando posições na última sessão "cheia" antes do Natal. O mercado de câmbio abre na sexta-feira, véspera do feriado, por poucas horas, mas como o volume deve minguar, os players aproveitaram para corrigir posicionamentos.
A moeda norte-americana teve valorização de 0,12 por cento, a 1,698 real na venda, oscilando entre perdas e ganhos na sessão.
Na semana, a cotação acumula recuo de 0,99 por cento, enquanto no mês a depreciação é de 0,93 por cento.
De acordo com dados parciais da clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa, até o fechamento das operações locais haviam sido negociados cerca de 2,8 bilhões de dólares, acima do 1,4 bilhão registrado na quarta-feira.
"O mercado não quer assumir muitas posições. Esse é o motivo para essa pouca oscilação do dólar", resumiu Ubirajara Costa, operador da Hencorp Commcor Corretora.
As operações locais refletiam o tom morno dos mercados externos. Entre as moedas, o dólar tinha queda ante uma cesta de divisas, com uma discreta recuperação do euro após dias seguidos de perdas.
Entre as bolsas de valores, investidores pareciam antecipar algum embolso de lucros, após os mercados de ações norte-americanos renovarem seguidas vezes as máximas em dois anos.
O índice Standard and Poor's 500 da Bolsa de Nova York tinha queda de 0,2 por cento, enquanto o Ibovespa operava estável.
-
Fim de anúncios eleitorais no Google reflete linha dura do TSE sobre propaganda eleitoral
-
Apoio de Caiado embaralha eleições municipais em Goiânia
-
Energia solar em casa: qual o tempo de retorno do investimento em cada estado
-
Lula desrespeita lei eleitoral pedindo votos para Boulos em ato esvaziado do Dia do Trabalho
“America Great Again”: o que pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Deixe sua opinião