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O dólar fechou ontem com valorização de 0,42%, vendido a R$ 2,125. Foi a única alta da semana. Desde a segunda-feira, a divisa acumulou baixa de 1,84%. No mês, até ontem, a queda chega a 4,06%. A moeda norte-americana abriu o dia em baixa e bateu na mínima de R$ 2,106 no período da manhã. O dólar mais barato acabou atraindo compras e provocando um ajuste no mercado.

José Roberto Carreira, da corretora Novação, avalia também que à tarde os bancos pressionaram a cotação da divisa com a intenção de vender mais caro para o Banco Central. Esse movimento, entretanto, parece não ter agradado a autoridade monetária. Segundo operadores, o BC aceitou apenas uma proposta para compra no câmbio à vista e pagou no máximo R$ 2,121 por dólar.

A alta de ontem, segundo analistas, não sinaliza reversão da tendência do dólar, que continua de queda, principalmente após a publicação da MP 281, que isenta o investidor estrangeiro da tributação do Imposto de Renda sobre ganhos em aplicações de renda fixa e títulos públicos. Com a medida, a previsão é que aumentem ainda mais os ingressos de recursos no país, que já estão expressivos por conta das captações de empresas no exterior e dos bons resultados das exportações.

Na segunda-feira, os mercados norte-americanos não vão operar em razão do feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos, o que deve reduzir o volume de negócios no Brasil.

A Bolsa de Valores de São Paulo subiu 0,43% na sexta-feira e fechou com 38.421 pontos. Essa foi a quarta alta seguida da Bovespa, que zerou a perda acumulada no mês. Somente nestes últimos quatro pregões, o Ibovespa. No acumulado de fevereiro, até a última segunda-feira, o índice acumulava perdas de 5,9%.

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