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O dólar comercial abriu as operações desta terça-feira (3) em alta, mas inverteu a tendência e às 10h06, a moeda americana operava com desvalorização de 0,21%, cotada a R$ 1,8280 na venda e R$ 1,8260 na compra. Nesta segunda, a moeda americana subiu 0,34% e fechou a R$ 1,8320. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta e às 10h06m operava com valorização de 0,39% aos 65.468 pontos.

O mercado aguarda a divulgação das medidas de estímulo ao setor produtivo, especialmente a indústria, nesta terça, pelo governo brasileiro. São esperadas novas políticas de desoneração fiscal e incentivos à indústria, o que deve manter o movimento de alta do Ibovespa, segundo analistas. Nos EUA, são esperados novos dados da indústria e a ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos).

O estrategista Jason Vieira, da corretora Cruzeiro do Sul, avalia que o segundo trimestre do ano começa com um crescimento econômico mais modesto da China. Há a expectativa de fôlego reduzido da atividade econõmica global, mas ainda dentro do processo de recuperação.

"Em muitos países, crescerá a necessidade de estímulos adicionais, seja via medidas macroprudenciais ou cortes adicionais de juros.Para o mercado financeiro, o câmbio continuará volátil, numa disputa global por desvalorizações seletivas e os juros continuarão baixos. A bolsa de valores pode continuar em seu processo de recuperação, porém o mês de maio é um tradicional momento de realização de lucros dos grandes fundos de investimento globais", diz o analista.

No mercado corporativo, a oferta pública inicial de ações do banco de investimentos BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, prevista para 26 de abril, poderá movimentar de R$ 2,6 bilhões a R$ 4,1 bilhões, segundo cálculos feitos a partir de informações do prospecto da operação divulgado nesta terça-feira. O período de reserva das units vai de 11 a 23 de abril, com precificação do valor por papel no próximo dia 24.

No Brasil, a produção industrial brasileira cresceu 1,3% em fevereiro na comparação com janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção caiu 3,9%; já no acumulado em 12 meses, a queda é de 1% em relação aos 12 meses anteriores. No acumulado do ano, em relação a igual período do ano anterior, a produção caiu 3,4%.

Na Europa, as Bolsas operam em queda, ainda repercutindo dados mais fracos da indústria na zona do euro. O índice Ibex, da Bolsa de Madri, cai 1,31%; o Dax, da Bolsa de Frankfurt, perde 0,29%; o Cac, da Bolsa de Paris, se desvaloriza 0,70% e o FTSE, da Bolsa de Londres, se desvaloriza 0,20%. Nesta terça, foi divulgado o índice de preços ao produtor dos 17 países que compõem a zona do euro. O indicador subiu 0,6% em fevereiro na comparação com janeiro, o que ainda mostra certa pressão inflacionária.

A Espanha volta a ficar sob os holofotes, com a alta do desemprego pelo oitavo mês consecutivo. São 4,7 milhões de pessoas foram do mercado de trabalho. Um relatório assinado pelos economistas Ebrahim Rahbani e Guillaume Menuet, do Citibank prevê que a Espanha vá precisar de um programa de ajuda financeira. Os economistas dizem que hove progresso na desregulamentação do mercado de trabalho, mas as medidas levarão tempo até surtirem resultados. Mas as condições das finanças públicas estão piores do que estavam alguns meses atrás.

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