A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) completou os trâmites burocráticos para que a empresa Somar comece a fazer a dragagem do canal de acesso. De acordo com o superintendente da Appa, Daniel Lúcio Oliveira de Souza, está sendo feito um levantamento batimétrico do Canal da Galheta, que mede a profundidade do trecho a ser dragado, antes do início da obra.
Com as licenças, a Appa deve cumprir a meta de começar a dragagem nesta semana. A Somar vai receber R$ 30 milhões para retirar 3,7 milhões de metros cúbicos de sedimentos. Com isso, o canal de acesso voltará a ter uma profundidade média de 15 metros, o suficiente para que o calado (altura do navio que fica submersa) fique acima de 12 metros. Essa medida foi rebaixada para 11,3 metros pela Capitania dos Portos por causa do assoreamento do canal, o que aumenta o custo de transporte em navios de grande porte.
Ontem, durante a reunião semanal do secretariado, o superintendente da Appa disse que o porto está fazendo um projeto para comprar sua própria draga. A ideia faz parte de um pacote dos dez principais investimentos previstos pela autoridade portuária e ainda não tem uma estimativa de custo. Entre os outros projetos, está prevista a remodelação do cais do porto para que ele se ajuste a outra obra, a dragagem de aprofundamento do canal de acesso, que será feita pela Secretaria Especial de Portos (SEP).
Entre as outras obras, duas têm entrega prevista para este mês: o terminal público de fertilizantes e a ampliação do pátio público de veículos. Em abril, deve ser finalizada a nova plataforma aduaneira, enquanto a ampliação do pátio de caminhões está em fase de licitação. Esses quatro projetos têm custo estimado de R$ 21,7 milhões. A Appa diz ter fôlego financeiro cerca de R$ 400 milhões em caixa para tocar outros projetos. Entre eles, o polêmico Porto do Mercosul, cuja área para construção é alvo de uma discussão na Justiça.
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