A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) em Washington informou que está revisando a proposta da Boeing de permitir que os aviões 787 Dreamliner voem novamente, mas reiterou que não permitirá a volta das operações até que as autoridades estejam confiantes de que os riscos à segurança relacionados às baterias das aeronaves tenham sido eliminados.
Na sexta-feira, executivos da fabricante de aeronaves norte-americana se reuniram com autoridades da FAA em Washington para discutir um plano de soluções, enfatizando mudanças nas baterias de lítio e um novo recipiente a prova de fogo. O movimento reflete a tentativa da companhia de colocar seus aviões de volta no ar.
A FAA está "revisando a proposta da Boeing e vai analisá-la de perto", disse a porta-voz da agência, Laura Brown. "Não permitiremos que o 787 volte a realizar serviços comerciais até que estejamos confiantes de que foi encontrada uma solução para os riscos envolvendo a bateria."
Já a Boeing chamou a reunião de "produtiva", mas não informou detalhes de sua proposta de conserto. "Estamos encorajados pelo progresso sendo feito no sentido de resolver a questão e colocar o 787 novamente em operação para nossos clientes e seus passageiros em todo o mundo", disse o porta-voz da companhia, Marc Birtel.
A proposta da Boeing envolve um pacote de 10 medidas, segundo autoridades. Elas incluem um recipiente a prova de fogo para envolver a bateria e outras medidas que vão desde melhores listas de checagem da tripulação até modificações de sistema destinadas a ventilar mais eficientemente a fumaça para fora do avião. A bateria em si, segundo uma das fontes, deverá ser redesenhada para ampliar a separação entre células e a medição de sua temperatura e voltagem. As informações são da Dow Jones.
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