A Dubai World, braço de investimentos do emirado de Dubai, anunciou a reestruturação de algumas de suas companhias, entre elas o gigante imobiliário Nakheel, com a possibilidade de incluir a venda de patrimônio. Segundo o conglomerado, a reestruturação envolverá cerca de US$ 26 bilhões em dívidas, das quais US$ 6 bilhões relacionadas a sukuks (títulos islâmicos) da Nakheel.
Mercados
O calote em Dubai, embora não tenha levado a uma catástrofes nos mercados, deixou os investidores mais cautelosos. Ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ficou praticamente estável e mantendo um dos mais altos patamares do ano, em torno dos 67 mil pontos. O Ibovespa teve leve baixa 0,06%, aos 67.044 pontos. Em novembro, a bolsa acumulou uma alta de 8,93%
Rescaldo
O economista-chefe do banco Schahin, Silvio Campos Neto, avalia que o "episódio Dubai" funcionou como um lembrete ao mercado sobre os possíveis "rescaldos da crise financeira". "Desta forma, o viés é levemente negativo para os preços dos ativos domésticos nesta semana, com o aumento do risco não sendo compensado pela expectativa de retorno no curto prazo", comentou, no relatório semanal do banco.
O mercado de câmbio doméstico finalizou novembro em sua maior taxa do mês, com o dólar comercial vendido por R$ 1,754, em alta de 0,57%.
-
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
-
Julgamento de Moro no TSE pode fixar limites para gastos na pré-campanha
-
Ao demitir Prates, Lula se proclama o dono da Petrobras
-
Governo tentou manter “saidinhas” de presos em troca de não criar novo crime de “fake news”
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Movimentação de cargas cai pela metade e derruba arrecadação do Rio Grande do Sul