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Apesar do cenário estressante, analistas de mercado recomendam calma aos investidores. Sair correndo da bolsa é a pior opção, pois significa "embolsar" as perdas. Gilberto Braga, professor de fi­­­nanças do Ibmec-RJ, aconselha que o investidor estabeleça um prazo para suas aplicações. Se­­­gundo ele, quem pretendia ficar com as ações por mais tempo deve manter esse objetivo e, caso tenha recursos, pode comprar mais pa­­­péis. "Com isso, é possível reduzir o custo médio da aplicação, já que o ativo ficou mais barato", avalia.

O economista-chefe da corretora Ágora, Álvaro Bandeira, aconselha o investidor a definir um limite para suas perdas, o que no jargão do mercado chama-se "stop loss". "Quem quiser aproveitar o momento para adquirir papéis de empresas de primeira linha que estejam baratos deve comprar aos poucos, acompanhando o desenrolar das notícias."

O economista Fausto Gou­­veia, da Legan Asset Mana­­­ge­­­ment, enxerga um risco maior no mercado. "O investidor deve escolher ativos que tenham liquidez, pois são mais fáceis de vender em momentos de desconfiança", diz.

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