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A diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, se reuniu pela manhã em Brasília com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro Guido Mantega para discutir os efeitos da crise econômica internacional | REUTERS/Ueslei Marcelino
A diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, se reuniu pela manhã em Brasília com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro Guido Mantega para discutir os efeitos da crise econômica internacional| Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

A economia do Brasil é "sólida" e "pode resistir" à crise econômica na Europa, nos Estados Unidos e em outros países do mundo, assegurou nesta quinta-feira (1º) em Brasília a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Ela se reuniu pela manhã em Brasília com a presidente Dilma Rousseff para discutir os efeitos da crise econômica internacional.

O Brasil "está em uma situação econômica muito favorável devido a políticas macroeconômicas muito sólidas e a políticas monetárias sólidas", disse Lagarde em uma entrevista coletiva à imprensa realizada após uma reunião com a presidente e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"O Brasil está mais imune e melhor protegido do que outros países dos efeitos da contaminação, das consequências da crise do euro", acrescentou.

A chefe do FMI destacou a estratégia macroeconômica do país baseada em três pilares: metas de inflação, taxa de câmbio flutuante e responsabilidade fiscal.

"Graças a esse coquetel, a economia está sólida e pode resistir"; o Brasil "está protegido pela força de seu mercado interno e por suas boas políticas macroecônomicas", considerou.

O Brasil é o último país visitado por Lagarde, que passou antes pelo México e Peru. Desde que assumiu o cargo há quase quatro meses, Lagarde visita a América Latina pela primeira vez.

Para ela, os países em desenvolvimento podem não só ajudar, mas também servir de exemplo para as regiões que sofrem mais com a crise. Ao visitar o México, Lagarde conversou sobre os temores que cercam o mundo devido à crise econômica internacional. Segundo ela, o México assumirá a presidência anual do G20 (que reúne as 20 maiores economias mundiais) em um "momento crítico". O país ocupará o posto de hoje até dezembro de 2012.

Em um comunicado no final da sua visita ao México, Lagarde informou que discutiu sobre a busca da consolidação fiscal nas economias avançadas, o reequilíbrio mundial e o apoio às reformas que fortaleçam o papel do FMI.

No Peru, Lagarde disse que os peruanos "têm muito o que se orgulhar", pois registram a década de maior expansão econômica da região, triplicando a renda per capita e reduzindo a pobreza. Mas lembrou que o país ainda tem desafios a enfrentar, como a inclusão social, o combate à desnutrição crônica entre crianças indígenas e a ampliação ao acesso aos serviços sociais. No mês passado, a diretora-gerente do FMI compareceu à reunião do G20 na França e esteve na Ásia.

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