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Para adquirir e manter um terreno virtual no SL, o usuário deve fazer uma conta Premium, que custa US$ 9,95 (R$ 21) por mês, e pagar uma taxa adicional e mensal de acordo com o tamanho da área. Mais dinheiro de verdade pode ser trocado pelos Linden Dollars, a moeda vigente local, pela cotação Lindex, determinada pela lei de mercado da oferta e da procura. Com a escritura do terreno em mãos, o usuário pode começar a construir uma casa, um prédio ou uma loja, tanto faz. Com ferramentas fáceis de usar que permitem a manipulação de objetos geométricos básicos, é possível criar qualquer coisa. Também dá para importar imagens em jpeg que podem servir de textura para as construções ou objetos.

O usuário ganha todos os direitos sobre cada novo objeto criado, o chamado IP Right. Para transferi-lo de propriedade, ele pode o vender por Linden Dollars para outros personagens. Pronto! Está criada uma forma de ganhar dinheiro no programa. O mercado do SL movimenta o equivalente a mais de meio milhão de dólares por dia. Recentemente, um avatar conseguiu juntar US$ 1 milhão pela primeira vez. A chinesa Ailin Graef, conhecida no simulador como Anshe Chung, montou uma empresa na vida real com 25 funcionários entre designers, arquitetos e programadores, para administrar terrenos no mundo virtual. Durante três anos, ela construiu estruturas diferentes nos locais e os revendeu por um preço melhor.

Na verdade, existem oportunidades de negócios para todos. Já foram criadas empresas de eventos, segurança, turismo, loterias, fábricas de automóveis, de jóias, armas e animais domésticos (isso mesmo!), estúdios de tatuagem, entre diversas outras atividades. O SL está atraindo também a atenção de empresas reais, que estão entrando no mundo virtual para montar lojas ou simplesmente fazer ações de marketing, no que já está sendo chamado de v-business. A IBM, por exemplo, está investindo cerca de US$ 10 milhões em mundos virtuais e usa o SL principalmente para treinamento e reuniões de seus funcionários. A Credicard Citi, por sua vez, inaugurou um posto de atendimento no universo virtual para esclarecer dúvidas sobre o funcionamento do programa. A Reuters e o portal de notícias G1 criaram escritórios com repórteres que apuram notícias do mundo virtual. (MS)

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