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O Banco Central revisou suas projeções e admitiu que a recessão econômica será ainda mais grave que a esperada antes. A projeção para a queda na atividade econômica passou de 2,7% para 3,6% neste ano.

Para o ano que vem, a expectativa é que a economia brasileira encolha 1,9%. O quadro para a inflação também piorou, segundo o relatório trimestral de inflação.

A previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado oficialmente no sistema de metas, também está maior: subiu de 9,5% para 10,8%. Para o ano que vem, a estimativa passou de 5,3% para 6,2%. E, pela primeira vez, o BC divulgou a previsão para 2017: 4,8%.

Esse é o primeiro relatório de inflação do Banco Central divulgado após o Comitê de Política Monetária admitir que só conseguirá levar a inflação para a meta de 4,5% em 2017.

É bom lembrar que a margem de tolerância para desvios de rota naquele ano será menor de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo - até 2016, a banda é de 2 pontos porcentuais.

Pelos discursos mais recentes do BC, a inflação do ano que vem deverá se situar entre o centro de 4,5% e o teto de 6,5%. A deste ano, ficará em dois dígitos.

Além de contar com uma forte desinflação em 2016, a instituição também espera a colaboração da atividade econômica, em recessão, para proporcionar alívio dos preços.

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