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A principal matriz energética para o futuro é, sobretudo, a eficiência. A afirmação foi feita ontem por especialistas do setor reunidos em Curitiba para o 7.º Fórum SAE Brasil de Tecnologia de Motores Diesel, que termina hoje na Universidade Positivo. O evento é promovido pela seção Paraná e Santa Catarina da SAE, associação que congrega atores do setor de tecnologia da mobilidade.

"A discussão não se concentra apenas na matriz de energia, mas principalmente na forma como a usamos", defende Gregório Araújo, economista da Petrobras. "Entre 1990 e 2006, melhorias na eficiência energética proporcionaram uma economia na ordem de 40% do consumo mundial", relata. Para Araújo, os combustíveis fósseis devem manter sua importância pelo menos nos próximos 30 anos. "Mas é fato que estamos vivendo um momento de transição", analisa.

Massimo Siracusa, vice-presidente das plataformas diesel da Fiat Powertrain Technologies (FPT) – braço da montadora dedicado à pesquisa em motores –, também acredita que os motores a combustão manterão a liderança no fornecimento para o mercado de automóveis. "As tecnologias híbridas serão somadas apenas no longo prazo", avalia. O Brasil segue liderando a implementação do uso de combustíveis renováveis em sua frota. "Enquanto a demanda mundial cresce 1% ao ano, a demanda brasileira evolui 4% no mesmo período. E temos capacidade para termos, com sustentabilidade, 47% de matrizes renováveis", estima Araújo.

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