O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou nesta quinta-feira (4) que o governo não precisará socorrer as empresas do empresário Eike Batista, que vivem uma crise de confiança no mercado financeiro.
"Não precisa [de socorro do governo]. Ele tem ativos muito valiosos", afirmou ao ser questionado por jornalistas sobre a possibilidade de ajuda antes de participar de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Os representantes de Eike Batista estão correndo os bancos na tentativa de renegociar as dívidas de curto prazo do grupo EBX, que chegam a R$ 7,9 bilhões, conforme levantamento feito pela Folha com dados dos balanços das empresas do primeiro trimestre.
As operações contratadas pelo grupo junto ao BNDES somam R$ 10,4 bilhões.
Hoje, Eike renunciou ao cargo de presidente do conselho da empresa de energia MPX. Sua saída foi o primeiro passo do plano de uma reestruturação em curso para o grupo.
A estratégia é vender ativos e, com esses recursos, pagar os maiores credores: Itaú, Bradesco e o fundo árabe Mubadala.
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