A Eletrobras deverá ficar ligeiramente abaixo de sua meta de investir R$ 13 bilhões neste ano, informou o presidente da empresa, José da Costa Neto, durante seminário no Rio de Janeiro. O presidente lembrou que a companhia investiu R$ 4 bilhões no primeiro semestre deste ano, restando para os últimos seis meses de 2012 um aporte de R$ 9 bilhões a ser feito.
"Nós estamos achando que se não der para chegar em R$ 13 bilhões, vamos ficar bem próximos disso. Estamos fazendo todo o esforço para chegar a esse valor", afirmou Neto a jornalistas, na saída do Congresso Internacional Celso Furtado, na sede do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no Rio.
Neto explicou que o primeiro semestre é tradicionalmente mais fraco em investimentos. O motivo é que a dotação orçamentária da estatal só sai no final de cada ano. Por conta disso, "as compras de equipamentos e os contratos com fornecedores demoram a entrar em ritmo mais acelerado", explicou.
Neto disse que durante reunião de rotina ontem sugeriu à presidente Dilma Rousseff, e ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que o orçamento da Eletrobras deixasse de ser anual e passasse a ser plurianual. Isso seria uma forma de iniciar os anos com as compras e contratos melhor programados.
"Sugeri à presidente termos uma dotação plurianual para que possamos ter no primeiro semestre uma melhor capacidade de realização", afirmou.
Belo Monte
Na mesma reunião, disse Neto, foi discutido o cronograma da usina de Belo Monte, em construção no Pará. A usina, com previsão de início de operação para 2015, teve as obras suspensas pelo TRF do Pará, a pedido do Ministério Público local, na última quarta-feira.
Neto disse que o consórcio que constrói a usina, do qual a Eletrobras faz parte, até ontem não havia sido notificado da decisão e as obras ainda estavam em andamento.
Neto garantiu que na reunião de ontem Dilma não se mostrou preocupada com o cronograma da obra. "A única coisa que a presidente determina é que a gente cumpra integralmente com todos os compromissos da parte ambiental".
-
Eleições internas e ataque a medalhões explicam reação da OAB ao STF
-
Drogas, machismo e apoio ao Comando Vermelho: conheça o novo vereador do PSOL
-
Ausência de Lula em articulação com parlamentares influenciou crise do governo no Congresso
-
Ação no STF contra desoneração é resposta a “impasse” político, diz AGU
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Perguntas e respostas sobre a reforma tributária; ouça o podcast
Deixe sua opinião