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Para manter abastecimento em caso de emergência, Angra 1 e 2 poderão ser ligadas a uma pequena central hidrelétrica | Ricardo Moraes / Reuters
Para manter abastecimento em caso de emergência, Angra 1 e 2 poderão ser ligadas a uma pequena central hidrelétrica| Foto: Ricardo Moraes / Reuters

Rio de Janeiro - Para reforçar os padrões de segurança das usinas de Angra 1 e 2, no litoral sul fluminense, a Eletronuclear vai ampliar o mapeamento das vias de acesso às centrais nucleares e estuda criar até um plano de fuga pelo mar, com a construção de dois píeres com o objetivo de facilitar a retirada de moradores e funcionários em caso de desastre.

O projeto de criação dos ancoradouros ainda está em fase inicial, mas a estatal pretende contratar já nos próximos dias uma consultoria externa para reavaliar a situação das encostas que margeiam as estradas da região. A decisão de solicitar um estudo externo para complementar o mapeamento da área havia sido tomada há meses, mas foi reforçada pelo desastre nuclear em Fukushima, no Japão

Suprimento

A Eletronuclear também avalia construir uma pequena central hidrelétrica (PCH) para suprir elementos de segurança das usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ). Um estudo foi concluído no ano passado, e outras possibilidades estão na pauta, como a construção de uma linha de transmissão exclusiva para a usina.

A produção da PCH seria destinada para Angra 1 e Angra 2 em casos de emergência, para que as unidades permaneçam em funcionamento. Atualmente, as usinas nucleares contam com 12 geradores a diesel, que podem alimentar, por exemplo, bombas de resfriamento dos reatores. São essas bombas que vêm sendo utilizadas nas usinas de Fukushima, no Japão, afetadas pelo tsunami que atingiu o país asiático.

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