Na Avenida Brasil, principal ponto comercial de Cascavel, o movimento minguou nas lojas de móveis e eletrodomésticos, nos últimos meses. Os vendedores aguardam o dinheiro dos agricultores, que não aparecem para as compras. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), de Cascavel, Névio Tesser, o comércio vem sofrendo com a queda nas vendas por conta da crise na agricultura, dos juros altos e da elevada carga tributária. De acordo com ele, a situação piorou com a suspeita de febre aftosa no Paraná.
A quebra da safra agrícola que descapitalizou os agricultores e reduziu a renda da população, também se reflete na venda de veículos. Segundo o IBGE, a comercialização de veículos e motos caiu 16% em setembro e acumula variação negativa de 5,24% nos primeiros nove meses do ano. O diretor regional da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Luís Antônio Sebben, explica que a queda das vendas é reflexo basicamente do interior, pois em Curitiba e região metropolitana a comercialização de automóveis está normal, e nestes locais a estimativa é de um crescimento de 6% para 2005.
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