O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai aproveitar sua última participação, antes de deixar o cargo, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para defender os programas sociais de seu governo e mostrar os avanços que eles trouxeram ao País.
Ele pretende fazer uma comparação da situação atual com a que encontrou quando assumiu a Presidência, em 2003. No discurso que fará no evento, Lula falará também sobre as políticas adotadas no Brasil para enfrentar a crise financeira internacional.
Segundo o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, o presidente vai reiterar seu empenho para a "reabertura das negociações da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio" e "voltará a defender a urgência da reforma da arquitetura financeira internacional na busca de lançar as bases de uma nova governança, sem permitir que poucos países tomem a decisões mais importantes para a economia mundial".
Lula voltará ainda a alertar para "a necessidade da reformulação das instituições políticas internacionais para adequá-las à realidade atual e para dar-lhes mais eficácia, representatividade e legitimidade". Neste particular, prosseguiu o porta-voz, o presidente "sublinhará a urgência de um processo abrangente de reforma da ONU de forma a mantê-la no centro da ordem mundial". Lula desembarca amanhã em Zurique, na Suíça, às 11h45, sem nenhum compromisso oficial na agenda para o dia. Ele só irá a Davos no dia seguinte.
-
Sai Campos Neto, entra “Lula”: mercado teme que governo volte a mandar no Banco Central
-
Alexandre de Moraes teme provável vitória de Bolsonaro em 2026; acompanhe o Sem Rodeios
-
Oposição articula coalizão para manter veto à criminalização de fake news eleitoral
-
Doações para o Rio Grande do Sul podem ser taxadas pelos estados dos doadores
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê
Deixe sua opinião