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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Agências bancárias do Centro de Curitiba amanheceram fechadas na manhã desta terça-feira (06). O motivo é a adesão dos bancários à greve geral deflagrada na última semana após a rejeição de uma proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) à categoria. Até agora, bancos nas imediações do Hauer e do Parolin também estão paralisados. Na região metropolitana, as cidades de Campo Largo, Lapa e Contenda têm todas as agências fechadas e, em São José dos Pinhais, a paralisação é parcial. Ainda não há um levantamento completo, porém, com o número de agências fechadas e a adesão da categoria.

A greve, que não tem data para terminar, foi aprovada por unanimidade na última quinta-feira (01), durante uma assembleia com mais 250 bancários. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, Elias Jordão, as reivindicações dos trabalhadores perpassam três principais pontos: a correção dos salários, a garantia dos empregos e o fim das metas consideradas abusivas pelos trabalhadores.

As opções para quem precisa de serviços bancários são buscar lotéricas, cooperativas de créditos, correspondentes bancários e agências em bairros afastados do Centro, onde ainda há unidades abertas. Segundo o Procon, o pagamento de contas e outros compromissos não são alterados por causa da greve.

Demandas

A lista de demandas dos bancários é extensa. No âmbito da remuneração, a categoria pede 9,7% da reposição da inflação e 5% de aumento real. Também reivindica a estipulação do piso salarial no valor de R$ 3.940,24, calculado com base no Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Outros tópicos mencionam alterações no vale-alimentação e refeição, 13ª cesta e auxílio creche/babá.

A proposta da Fenaban, apresentada no dia 29 de agosto, prevê um reajuste de 6,5%, com um abono de R$ 3 mil. Outra oferta é a participação nos lucros de 15% e um ajuste no vale alimentação, que passaria a R$ 523,48 mensais, e no vale refeição que iria a R$ 694,54. A 13ª sexta seria acatada e o piso para a função de caixa, passaria a R$ 2.842,96, por jornada de 6 horas/dia, a partir do reajuste oferecido.

Interior

No interior do estado, a greve dos bancos também começou nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procopio, Guarapuava, Toledo, Paranavaí, Umuarama e Londrina. As regiões possuem sindicatos associados à Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC), base ligada à CUT, que definiu suas paralisações para esta terça.

Outros 10 sindicatos ainda não iniciaram a paralisação. Ligados à FEB (Federação dos Bancários do Paraná), bancários de Cascavel, Cianorte, Foz do Iguaçu, Goruerê, Maringá, Telêmaco Borba, Paranaguá, Ponta Grossa e União da Vitória devem entrar em greve no dia 8. Segundo o diretor da federação, Paulo Roberto Costa, trabalhadores de Pato Branco terão uma assembleia na sexta-feira (10) para discutir uma greve prevista para a segunda (21).

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