O dólar comercial está em queda desde as 9h30 da manhã desta quinta-feira (3). Em um segundo dia de recuo, a moeda norte-americana estava cotada às R$ 3,74 para venda às 14:50. Analistas apontam o otimismo com a pauta liberal do novo governo como causa dessa queda, que provoca também a mudança de posições no mercado financeiro. Ainda na quarta-feira (2), o dólar havia caído 1,68%, se aproximando dos R$ 3,80. Nesta quinta (3), o recuo está mais acentuado.
Nas de câmbio, o dólar turismo é encontrado para compra a partir de R$ 3,93. E o euro, a R$ 4,42.
A Bolsa brasileira, por sua vez, começou o dia em queda, se recuperou no fim da manhã, mas voltou a cair no início da tarde, dia seguinte à posse dos ministros e ao recorde histórico de 91.012 pontos.
Segundo o economista-chefe da Modalmais, Alvaro Bandeira, a pressão sob a Bolsa é externa, em decorrência dos anúncios de queda de projeção de receita da Apple ainda na noite de quarta-feira (2) – as ações da empresa caíam mais de 7% nesta quinta (3) afetando as principais bolsas do mundo –, da desaceleração da economia doméstica chinesa e da paralisação do governo de Donald Trump.
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“No cenário local, novos ministros anunciam desonerações em cargos comissionados e Estados vão na mesma direção saudável. Hoje, teremos a posse do novo presidente da Petrobras, Roberto Castelo Branco, que já foi conselheiro e pode dar boas coordenadas dos ajustes na empresa. Por aqui, a expectativa é que a Bovespa possa novamente descolar da queda internacional (até por estar saindo das mínimas do dia), juros em queda e dólar novamente fraco”, observa Bandeira.
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