Em The Sims 3, o jogador é quem decide o destino

• 0

São Paulo - Alguns jogos são verdadeiros ladrões de vida. Tudo fica em segundo plano porque uma entidade digital demanda sua atenção. E como não se render a um simulacro de gente que depende de você para sobreviver, viver e prosperar?

Por esse ponto de vista, a Electronic Arts fez um meticuloso trabalho com The Sims 3, game para PC e Mac.

O jogo oferece a possibilidade de personalizar tudo. Os personagens, as casas, as roupas, os objetos e até o revestimento das paredes, tudo pode ser customizado. O game pega muitos elementos de edição emprestados de Spore, oferecendo, assim, uma interface de modificação simples e robusta.

É possível criar cores, texturas – algumas inclusive importadas de fotos e estampas que o jogador pode introduzir no game, por meio de fotografias – e aplicar tudo com um clique do mouse. E todo o conteúdo criado pode ser compartilhado com a comunidade que roda o jogo. Oficialmente, são quase 1,5 milhão de jogadores.

É claro que todo esse aspecto de personalização dá ao jogo um ar feminino. É como se a Barbie ganhasse super poderes e pudesse ser modificada ao gosto da freguesa. Mas esse aspecto é apenas o primeiro arranhão na superfície da experiência que o game oferece.

Quem não tem paciência para ficar escolhendo roupas e cabelos pode cair direto no jogo selecionando um personagem com características aleatórias. E é aí que fica divertido para os jogadores mais tradicionais.

Seu personagem tem uma personalidade própria, que pode ser escolhida por você ou ao acaso. E essa personalidade determina os objetivos de vida de cada personagem. Dentre algumas escolhas, você precisa abraçar um sonho e ajudar seu personagem a persegui-lo. Esse sistema de jogo dá a The Sims 3 elementos de RPG, pois além de uma "missão principal", são oferecidas, no decorrer do jogo, missões secundárias, objetivos pessoais como aprender a cozinhar, fazer esportes ou treinar alguma arte marcial.

Esse tempero é o que faz do game uma experiência tão saborosa. Com objetivos claros, qualquer um consegue se divertir E quem não dá a mínima para objetivos, também se diverte, criando objetos e fomentando relacionamentos entre os personagens virtuais.