São Paulo A gravadora EMI, baseada na Inglaterra anunciou ontem que identificou, em seus controles internos, uma fraude contábil que afeta o relatório de resultados das vendas de discos no Brasil. Segundo comunicado da companhia, a fraude resultou num valor superestimado de receitas de cerca de 12 milhões de libras (cerca de R$ 48 milhões) e inflou os lucros operacionais em 9 milhões de libras (aproximadamente R$ 36 milhões).
A fraude, segundo avaliação do grupo, vai se refletir nos resultados financeiros da companhia no primeiro semestre do ano. A divulgação dos dados fez com que as ações da companhia caíssem cerca de 8,8% na Bolsa de Londres. A empresa detém contratos com artistas de ponta na Europa, como a banda Coldplay, maior vendedora de discos do ano e o ex-beatle Paul McCartney. O grupo EMI ainda anunciou que conduz uma investigação para apurar responsabilidades e que suspendeu executivos da filial brasileira, mas não divulgou os nomes. O principal executivo brasileiro é Marcos Maynard, presidente da EMI Music Brazil. Sua assessoria informou que todas as informações seriam fornecidas pela EMI internacional.
Fonte da companhia em Nova York informou que é "muito cedo" para avaliar o impacto dos fatos e das medidas que serão tomadas na rotina dos artistas que trabalham para a gravadora. Segundo a fonte, todas as investigações serão internas e as medidas consistirão fundamentalmente no afastamento do pessoal envolvido.
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