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Os fundadores Jairo, Emmanuell e Diego: empresa já vendeu cinco projetos | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Os fundadores Jairo, Emmanuell e Diego: empresa já vendeu cinco projetos| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Já pensou se o seu ar-condicionado avisasse quando precisa passar por uma manutenção? Ou acompanhar, em tempo real, o consumo de energia de um equipamento? Essas hipóteses, que mais parecem ter saído do desenho animado "Os Jetsons", está se tornando – e cada vez mais será – comum entre os aparelhos, dentro do conceito da internet das coisas. A Conect All, uma das três startups aceleradas pela Supernova Aceleradora de Startups, está desbravando essa tendência e já coloca no mercado uma tecnologia que conecta dispositivos em nuvem para gestão da informação.

A empresa, dos três fundadores Diego Wentz Antunes, Jairo Cantillo e Emmanuell Scolimoski, quer fechar contratos entre fabricantes para que os aparelhos já saiam de fábrica com o dispositivo que monitora e guarda em nuvem as informações, que são armazenadas pela empresa.

Um exemplo do uso da tecnologia: um usuário leva um notebook, no prazo de garantia, com problemas de funcionamento à assistência técnica. Lá, é trocada a peça que garante que o aparelho vai estar normal e o custo é repassado para o fabricante. Mas será que a peça realmente precisava ser trocada? O dispositivo da Conect All monitoraria a necessidade da troca ou não, trazendo redução de custos aos fabricantes.

A Conect All já vendeu cinco projetos e em dezembro já deve começar a gerar receita, diz Antunes. Para o desenvolvimento da ideia, a equipe recebeu bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A tecnologia pode ser aplicada em sistemas de automação industrial, no monitoramento de maquinaria, na agricultura de precisão, e também no controle de frota e na automação residencial.

O processo de aceleração, conta Antunes, foi importante para dar à equipe, formada por engenheiros e cientistas da computação, uma melhor visão de mercado. "Sabemos bem a questão técnica, mas precisávamos conhecer o mercado, saber quem é o público e definir nossa proposta", explica.

Quando entra no processo de aceleração, startup e aceleradora se tornam sócias, com 4% de participação para quem acelera, no caso da Supernova. Lá, a empresa em estágio inicial recebe capacitação e auxílio de mentores para desenvolver o projeto. "O principal desafio deles foi saber como atacar o mercado. Com essas definições, passam a focar em dar escala ao produto", conta Vitor Torres, sócio-fundador da Supernova.

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