• Carregando...
“Os alunos buscavam um ensino mais rápido”, diz Leal, que, junto com os sócios, desenvolveu um modelo mais ágil de aprendizagem. | Brunno Covello/ Gazeta do Povo
“Os alunos buscavam um ensino mais rápido”, diz Leal, que, junto com os sócios, desenvolveu um modelo mais ágil de aprendizagem.| Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo

Do que você gosta?

Um hobby pode se tornar uma oportunidade de negócio. Empreen­­dedor que gosta da área em que atua se destaca por conhecer melhor o setor.

Faça melhor

Perceba o que os concorrentes fazem e descubra lacunas para aprimorar o seu negócio.

Saiba como crescer

Tenha definido, desde o início da empresa, por quais caminhos passar para ter uma expansão susten­­tável.

Experiên­­cia anterior

Experiências em antigos empregos ou empresas podem melhorar o negócio. Confie em sua bagagem.

Perseve­­rança

O caminho para ter uma empresa não é fácil. Seja perseverante e batalhe diariamente para levar seu sonho adiante.

Correr atrás dos sonhos exige dedicação e esforço. Ricardo Leal, fundador da inFlux English School, é exemplo disso. Economista, abriu mão de um emprego em uma multinacional para correr atrás do que desejava: dar aula de inglês.

Leal se mudou para a Inglaterra, onde passou cinco anos estudando a língua. Para se manter, trabalhou como garçom em hotéis e restaurantes do país. A aplicação valeu a pena. Hoje, a escola de inglês, aberta há nove anos em Curitiba, está presente em 13 estados e no Distrito Federal, contando com 100 unidades.

A inFlux é comandada por Leal e três sócios – Eduardo Leal, Paulo Tavares e Leonardo Paixão. Foi a vontade de estudar e ensinar o idioma, porém, que originou a empresa. A primeira investida no setor foi em 1995, quando eles compraram uma franquia. Durante os cinco anos que ficaram com ela, perceberam que os alunos buscavam mais do que a escola oferecia. "Os alunos buscavam um ensino mais rápido. Marcas tradicionais da cidade ofereciam uma metodologia mais longa, de seis a oito anos. O que percebíamos é que os alunos gostavam da escola e do ensino, mas não tinham tanto tempo para se dedicar ao inglês", conta.

Foi então que decidiram desenvolver uma nova abordagem, que oferecesse mais rapidez ao processo de aprendizagem: em dois anos e meio o aluno chega ao nível avançado, garante. Em 2004 abriram a primeira unidade em Curitiba. Seis meses depois, começaram a franquear unidades – desde o início, conta Leal, a ideia era fazer a expansão por meio desse formato. "Contemplamos esse modelo por ser mais fácil de expandir. Além disso, por já termos sido franqueados, sabíamos os erros mais comuns e a nossa experiência nos fez formatar o modelo", explica.

Hoje, a rede inFlux English School tem 100 unidades franqueadas – 85 delas em operação – e mais de 40 mil alunos em todas as regiões do país. "Comecei a estudar inglês por causa do trabalho e passei a gostar mais da língua que da Economia. Corri atrás dos meus sonhos e estou satisfeito com o resultado", diz Leal.

Comprometa-se com o cliente

Para se diferenciar da concorrência, que já na época da abertura era grande, com escolas locais e franquias bastante reconhecidas no mercado, a inFlux resolveu colocar em contrato o compromisso de ensinar a língua inglesa. Com isso, explica Leal, o aluno se engaja na busca pelo aprendizado: "Entramos no mercado em 2004 e sabíamos da grande concorrência entre as escolas, franquias e locais, mas a nossa proposta era trazer algo diferente".

No contrato, a empresa garante que o aluno chegue ao nível avançado em dois anos e meio, desde que cumpra sua contrapartida de terminar o curso com média 8,5 e ter 85% de presença nas aulas. No fim, o estudante realiza um teste internacional para avaliar sua habilidade. "Se o aluno que cumpriu o requisito de tirar 8,5 no curso e ter 85% de participação não consiga passar no teste internacional, trabalhamos de graça até que ele consiga. Isso nunca aconteceu", garante.

Para levar o padrão de ensino a todo o país, além de realizar uma análise de viabilidade da nova região em que o franqueado pretende se instalar, Leal conta que o empreendedor é trazido a Curitiba para passar por um "intensivo" na empresa. "Ele passa uma semana na escola, trabalhando com o atendimento e observando o jeito de dar aula, para que ele tenha certeza se é isso que ele quer", destaca.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]