Feira é oportunidade para “namorar” franquias

• 0

A 16.ª Franchising Fair trouxe a Curitiba 80 marcas com interesse em expandir sua atuação na região da capital paranaense. A feira é uma ocasião para o interessado em abrir uma franquia conhecer mais sobre a franqueadora, não para fechar negócios – mesmo porque a Lei de Franquias determina um prazo mínimo de 10 dias para avaliação antes de assinar o contrato. O importante é estar preparado para tirar todas as dúvidas possíveis nos estandes das empresas.

Além dos estandes das empresas, o candidato a franqueado pode participar de palestras para tirar dúvidas sobre o segmento. "O interessado pode ver se o setor que ele acredita ser o melhor para investir está de acordo com seu perfil. Havendo interesse, as negociações continuam depois, quando o franqueador mostra a saúde financeira da rede e acontece a entrevista", explica Ademar Pahl, diretor e organizador da Franchising Fair.

A empresária Lucilena da Silva Oliveira seguiu o roteiro. Ela visitou o estande do Salão Marly na edição passada e acabou decidindo por investir, junto com o marido, Mauro Egydio de Oliveira Junior, em uma unidade no bairro Jardim das Américas. "Sempre tive interesse na marca e quis ter meu salão. No estande, conversei com assessores do salão e fiz um cadastro para marcar uma entrevista com a própria franqueadora", conta. O salão da Lucilena está aberto desde junho, após um investimento de R$ 400 mil.

Marcus Rizzo, diretor da Rizzo Franchise, ressalta que a feira é o momento ideal para saber mais sobre a empresa, mas que há mais lição de casa a ser feita logo depois. Ele recomenda que o candidato a franqueado confronte as informações que obtiver no evento com as que conseguir conversando com, ao menos, quatro franqueados, dois com menos de dois anos de operação e dois com mais de dois anos de funcionamento. "São eles que têm a visão prática do dia a dia e vão dizer como é o suporte dado pelo franqueador", ressalta.