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Os empregados da Eletrobras entraram nesta terça-feira (16) no segundo dia de greve pelo reajuste salarial e esperam se reunir amanhã com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Segundo o diretor da Aeel (Associação dos Empregados da Eletrobras) Emanuel Torres, a reunião com o ministro foi pedida pela Federação Nacional dos Urbanitários, já que a Eletrobras não voltou a negociar com a categoria.

O Ministério de Minas e Energia não confirma a reunião com a federação, que é ligada à CUT. Hoje, Lobão se encontra com a Força Sindical, informou o ministério, sem revelar a pauta.

A Eletrobras ofereceu no dia 4, última reunião entre os empregados e a holding, a reposição da inflação (6,49%) e 3 cartelas de vale alimentação. Os empregados querem aumento de 11,18%.

Torres informou que a adesão à greve continua entre 80% a 90%, como no primeiro dia, e que o comando de greve vai analisar quando serão feitas as primeiras trocas de turno.

Estão previstos para hoje um ato na porta da Eletrobras e uma passeata na avenida Rio Branco, informou.

Para evitar uma pane no sistema elétrico nacional, os empregados da Eletrobras têm que garantir o funcionamento do serviços básicos. Até o momento, de acordo com a empresa e com a Aeel, nenhum problema foi registrado.

"Os turnos dos empregados não estão sendo trocados, mas pode haver uma troca em algum momento, dependendo do comando de greve", explicou.

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