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Com a colheita da safra de cana, as usinas de álcool e açúcar foram responsáveis por 30% das vagas de emprego abertas em abril no Paraná. Foram 8,3 mil novos postos, num universo de 27.478 (saldo entre admissões e demissões).

Com essa forte influência, o nível de emprego formal no Paraná (variação no estoque de trabalhadores) cresceu 1,44% no mês passado, mais do que a média nacional (1,07%). Tiveram destaque ainda o varejo, com 3,7 mil vagas, e hotéis e restaurantes, com 1,7 mil.

O saldo de empregos de abril é 35% maior do que o do mesmo mês do ano passado. No interior ele cresceu mais, 1,8%, enquanto na região de Curitiba (RMC) a alta foi de 0,9%.

"A diferença entre o campo e a capital está caindo. Se no ano passado ela foi de 1,3 pontos porcentuais, nos 12 meses anteriores a abril caiu para 0,6 pontos", diz o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Sandro Silva. A desvantagem, segundo ele, é que grande parte dos empregos do interior são temporários, variando de acordo com a safra agrícola.

Entre janeiro e abril, o número de trabalhadores empregados cresceu 3,8% no estado, passando para 70.389. Foi o melhor quadrimestre desde 1992.

A liderança foi mantida pelos setores tradicionais, como alimentos, bebidas e álcool (18,1 mil), agricultura (9,1 mil), serviços de hotéis e restaurantes (6,2 mil) e comércio varejista (5,6 mil). A surpresa veio da indústria de madeira e mobiliário, que recontratou parte da mão-de-obra demitida nos últimos dois anos. Foram criadas 1,9 mil novas vagas, enquanto nos últimos 12 meses foram eliminadas 452.

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