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Paraná zera demissões da crise

O mercado formal de trabalho paranaense registrou a abertura de 14.437 vagas no mês passado. Com isso, as contratações no estado em 2009 superam as demissões ocorridas no auge da crise econômica mundial, durante os meses de novembro e dezembro do ano passado.

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Inglaterra tem taxa histórica de desemprego

A taxa de desemprego no Reino Unido atingiu 7,9% no trimestre encerrado em julho deste ano, a maior já registrada desde 1996, segundo dados divulgados ontem pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês). A taxa está 0,7 p.p. (ponto percentual) acima da registrada no trimestre imediatamente anterior e 2,3 p.p. acima do visto um ano antes.

O número de pessoas desempregadas no Reino Unido aumentou em 210 mil no trimestre e chegou a 2,47 milhões. Na comparação anual, o aumento é de 743 mil.

O número de britânicos pedindo auxílio-desemprego aumentou em 24,4 mil no mês de agosto, em linha com o esperado, chegando a 1,607 milhão – maior desde maio de 1997. O aumento, no entanto, é menor que o visto em julho (25,2 mil) e bem menor que no início do ano.

O mercado de trabalho do Reino Unido contava com 31 milhões de vagas em junho, 163 mil a menos que no trimestre imediatamente anterior e 664 mil a menos que o visto um ano antes. A maioria dos setores da economia britânica registrou perdas de postos de trabalho, com destaque para o setor financeiro (queda de 67 mil vagas) e de construção (queda de 61 mil).

No trimestre até julho, 72,5% das pessoas economicamente ativas estavam empregadas. Trata-se do menor percentual desde o trimestre até fevereiro de 1997. O dado é 0,8 p.p. menor que o visto um trimestre antes e 2,1 p.p. menor que um ano antes.

A Organização para Coope­ração e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da qual o Reino Unido é parte, informou ontem que a crise irá custar algo como 25 milhões de empregos até o fim de 2010 entre seus países-membros.

Brasília - Após seis meses seguidos de tímida recuperação, os números do mercado de trabalho formal em agosto, divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, surpreenderam e mostraram recorde da série histórica, iniciada há 17 anos. Mas, mesmo com os 242.126 empregos criados, o saldo de postos com carteira assinada desde novembro do ano passado, quando a crise global se agravou, mostra uma perda de 15.736 vagas no país.

Pela primeira vez desde o estouro da crise no Brasil, a indústria demonstrou vigor nas contratações. Em agosto, o setor gerou três vezes mais vagas do que em julho, alcançando saldo líquido de 66.564 postos de trabalho. O emprego industrial foi o mais afetado pela turbulência na economia, e o resultado acumulado pelo setor no ano ainda é negativo. "O resultado superou todas as expectativas. Os números foram positivos em todas as unidades da federação e em praticamente todos os macrossetores, com exceção da agricultura. Estamos no caminho de gerar mais de 1 milhão de empregos neste ano", afirmou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

O Cadastro Geral de Empre­gados e Desempregados (Caged) é um levantamento realizado mensalmente pelo Ministério do Trabalho a partir de informações das empresas. O cadastro existe desde 1992 e reúne todos os registros de contratações e demissões no setor formal – exceto domésticos, trabalhadores temporários e servidores públicos.

No acumulado do ano, o Caged registra a geração de 680.034 postos. No período crítico da crise (entre novembro e janeiro), o mercado formal fechou 797.515 vagas.

Na avaliação de Lupi, o desempenho do mercado de trabalho neste mês superará o verificado em agosto. Ele reafirmou que o comportamento do emprego no segundo semestre de 2009 será similar ao do primeiro semestre do ano passado, quando houve forte geração de vagas formais.

Para o economista Bernardo Wjuniski, da consultoria Tendên­cias, o raciocínio do ministro é coerente. "A tendência é de trajetória positiva para a atividade econômica e para o emprego. Mas é preciso olhar com cautela os números", afirma o economista.

Segundo ele, enquanto no primeiro período de 2008 o crescimento era sinônimo de expansão da economia e da oferta de emprego, no último semestre de 2009, a perspectiva é diferente. "Estamos agora recuperando uma capacidade ociosa. As taxas de crescimento vão ser parecidas. Mas isso é recuperação e não expansão", disse Wjuniski.

Teste

Na análise do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), os números de agosto indicam que o mercado voltou a apresentar padrão semelhante ao registrado antes da crise. O instituto destaca que, em meses anteriores, havia sinais de uma "melhora gradativa", mas somente em agosto o volume de contratações líquidas superou o saldo de agosto do ano passado.

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