• Carregando...

O contingente de trabalhadores na indústria cresceu em 13 dos 14 locais pesquisados, e em 12 dos 18 setores apurados, no acumulado de janeiro a maio deste ano, na comparação com igual período do ano passado. Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o emprego industrial registrou expansão de 2,2% em todo o país, no período.

Entre os locais onde aumentou o número de trabalhadores nos cinco primeiros meses de 2011, estão Minas Gerais (3,6%), Região Nordeste (2,8%), Paraná (4,3%), Região Norte e Centro-Oeste (3 6%), Rio Grande do Sul (3,1%) e São Paulo (0,6%). O Ceará manteve a única taxa negativa no índice no ano, com queda de -0,4%.

Entre os setores, as principais contribuições positivas foram de meios de transporte (8,1%), alimentos e bebidas (2,2%), produtos de metal (6,5%), máquinas e equipamentos (5,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,2%), metalurgia básica (8,0%). Na direção contrária, os ramos de papel e gráfica (-8,8%), de vestuário (-3,1%) e de madeira (-7,1%) responderam pelos principais impactos negativos no emprego industrial no ano.

Com relação ao número de horas pagas de janeiro a maio de 2011, frente ao mesmo período de 2010, houve expansão de 1,9% no País, com taxas positivas em 13 dos 14 locais e em 11 dos 18 ramos investigados. As principais pressões positivas foram das atividades de meios de transporte (7,5%), máquinas e equipamentos (5,7%), produtos de metal (6,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,4%) e alimentos e bebidas (1,9%). Na ponta oposta, os setores de papel e gráfica (-9,5%) e vestuário (-3,3%) assinalaram os maiores impactos negativos sobre a média de horas pagas pela indústria.

Entre os locais, as influências positivas mais relevantes foram da Região Norte e Centro-Oeste (4,7%), Minas Gerais (3,8%), Paraná (3,5%), Região Nordeste (2,0%) e Rio Grande do Sul (2 5%). O Ceará, com queda de 2,8% no número de horas pagas, foi o único resultado negativo no acumulado do ano, pressionado, sobretudo, pela queda do setor de calçados e couro (-13,6%).

No que diz respeito ao valor da folha de pagamento real, houve um crescimento generalizado no ano, de 5,9%, que atingiu todos os locais investigados. A maior influência sobre o total do país foi de São Paulo (4,5%), sustentado por resultados positivos de meios de transporte (11,5%), máquinas e equipamentos (10,9%), alimentos e bebidas (4,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,2%) e produtos químicos (4,4%). Outras contribuições relevantes foram de Minas Gerais (11,8%), Paraná (8,3%), Região Nordeste (6,0%) e Rio de Janeiro (6,6%).

Entre os setores, o valor da folha de pagamento real avançou em 13 dos 18 ramos investigados, com destaque para os ganhos de meios de transporte (12,2%), máquinas e equipamentos (11,0%), alimentos e bebidas (5,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,7%), metalurgia básica (8 3%), produtos de metal (7,6%) e indústrias extrativas (6,8%). Em sentido contrário, a atividade de papel e gráfica (-9,7%) exerceu a contribuição negativa mais significativa na média global da indústria.Comparação mensal

O contingente de trabalhadores na indústria brasileira cresceu em 12 dos 14 locais pesquisados em maio, frente ao mesmo período do ano passado. Em todo o País, o emprego industrial registrou expansão de 1,3% na mesma base de comparação.

As principais contribuições positivas foram do Paraná (6,1%), Minas Gerais (3,0%), Região Nordeste (2,3%), Rio Grande do Sul (2,7%) e Região Norte e Centro-Oeste (2,5%). O resultado do Paraná é explicado pelas contribuições dos setores de alimentos e bebidas (14,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (30,7%) e meios de transporte (13,6%).

Entre as atividades, ainda na comparação com maio de 2010, o emprego industrial avançou em 11 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (3,4%), meios de transporte (7 6%), máquinas e equipamentos (4,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,4%), outros produtos da indústria de transformação (5,7%) e metalurgia básica (7,5%). Na direção oposta, exerceram os principais impactos negativos as atividades de papel e gráfica (-10,2%), vestuário (-4,0%), madeira (-10,2%) e calçados e couro (-3,7%).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]