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Brasil: emprego na indústria fica estável em janeiro

O emprego na indústria ficou estável na passagem de dezembro de 2013 para janeiro de 2014, na série livre de influências sazonais. Na comparação com janeiro do ano passado, o emprego industrial apontou uma queda de 2% no primeiro mês de 2014. No acumulado em 12 meses, o emprego na indústria acumula queda de 1,2%.

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O emprego industrial recuou 2,27% em janeiro no Paraná, ante o mesmo mês de 2013, informou nesta terça-feira (18) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi a sexta queda seguida e a mais intensa desde dezembro de 2009, quando o índice havia caído 5,51%, também na comparação com o mesmo do ano anterior.

O índice teve o sétimo pior resultado entre 10 estados pesquisados, em um mês no qual apenas Santa Catarina teve aumento na ocupação industrial (0,37%), na comparação entre janeiro de 2014 e o mesmo mês do ano anterior. Os piores resultados foram apresentados por Rio Grande do Sul (-3,3%), Bahia (-3,15%), São Paulo (-3,06%) e Paraná (-2,27%). A média nacional, nessa mesma análise, foi de -1,98%.

O resultado ruim do Paraná em janeiro foi puxado principalmente pelo setor de máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações (-26,86%). Em seguida, aparecem os ramos de fabricação de outros produtos da indústria de transformação (-6,8%), indústrias extrativas (-6,17%), vestuário (-5,79%) e madeira (-5,55%).

Entre os 19 setores pesquisados, sete registraram alta no índice de pessoal ocupado na indústria. Os destaques foram os setores de fumo (7,07%), papel e gráfica (5,84%), máquinas e equipamentos – exclusive elétricos eletrônicos, de precisão e de comunicações (4,27%), alimentos e bebidas (2,75%), têxtil (2,37%).

Últimos 12 meses

No acumulado dos últimos 12 meses, o Paraná tem queda de 0,25% no emprego industrial. Nessa comparação, o estado é o segundo melhor colocado em um ranking com 10 locais pesquisados, no qual apenas Santa Catarina (0,85%) tem alta. A queda na indústria paranaense nos últimos 12 meses ocorreu principalmente pelos resultados ruins em máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações (-16,48%), madeira (-5,07%) e produtos de metal, exclusive máquinas e equipamentos (-4,24%). Na outra ponta, os destaques foram para têxtil (11,03%), fumo (9,85%) e papel e gráfica (3,52%).

Folha de pagamento

A folha de pagamento na indústria paranaense teve aumento de 5,52% em janeiro deste ano, comparado ao mesmo mês do ano anterior. O resultado nesse aspecto foi o segundo melhor do país, atrás apenas de Minas Gerais, onde o salário aumentou 7,18% no mesmo período. A média nacional nessa comparação ficou em 3,7%.

Os salários que mais aumentaram no Paraná em janeiro foram os do setor de fabricação de meios de transporte (20,29%). Em seguida vem metalúrgica básica (18,39%), papel e gráfica (8,6%) e minerais não-metálicos (8,45%). As piores quedas ficam com o setor de máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações (-16,6%) e vestuário (-8,58%).

* Colaborou Tatiana Marotta, especial para a Gazeta do Povo

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