O mercado de trabalho informal no Paraná, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), caiu de 47,5%, índice registrado em 1992, para 40,8% em 2005, o que corresponde à cerca de dois milhões de pessoas. Outra pesquisa realizada pelo IBGE, intitulada "Economia Informal Urbana 2003", mostrou que neste ano havia no Brasil 12 milhões de trabalhadores nesta mesma situação. Esta pesquisa, permitiu que o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) detalhasse o perfil deste segmento no Paraná. O estudo, por sugestão da Organização Internacional do Trabalho (OIT), incluiu como informais os trabalhadores sem carteira assinada, alguns empregadores, os trabalhadores por conta própria como vendedores ambulantes de roupas, alimentos, cosméticos e bijuterias, e prestadores de serviços como eletricistas, cabeleireiros, pedreiros, motoristas, técnicos em manutenção de computadores, entre outros que não trabalham como assalariados. No Paraná 66% das pessoas ocupadas na economia informal, no período, eram homens, mais da metade tinha ensino fundamental incompleto e apenas 5% não apresentava instrução.
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