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Assim como aconteceu com a produção industrial, o número de pessoas empregadas no setor industrial também recuou em abril deste ano em 11 de 14 locais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre eles o Paraná.

Em comparação com abril do ano passado, a queda nacional foi de 2,2% e, no estado, o recuo chega a 3,7%. É a 31ª queda seguida do Brasil e a 9ª variação negativa consecutiva no estado. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes) e foram divulgados nesta quarta-feira (11).

Dos 14 locais investigados, entre estados e regiões, apenas Pernambuco (4,4%) e Região Nordeste (0,3%) registraram resultado positivo. O principal impacto negativo sobre a média nacional foi observado em São Paulo (-3,3%), pressionado em grande parte pela redução no total de pessoal ocupado em 13 das 18 principais atividades industriais do estado, como de produtos de metal (-15,4%), produtos têxteis (-10,6%) e máquinas e equipamentos (-3,8%).

Desaceleração

As maiores contribuições para a desaceleração no emprego industrial no Paraná foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-37,2%), metal (-8,0%), vestuário (-7,4%), refino de petróleo e álcool (-6,2%), fabricação de meios de transporte (-6,2%) e metalurgia básica (-5,5%).

Mantiveram o ritmo de crescimento os ramos de fumo (3,7%), papel e gráfica (3,4%), alimentos e bebidas (2,9%), têxtil (2,5%), produtos químicos (2,4%), máquinas e equipamentos (1,5%) e madeira (0,8%).

Folha de pagamento real cresce 0,7%

Em outra toada, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 0,7% frente ao mês anterior, após assinalar recuo de 2,3% em março e crescer 1,5% em fevereiro.

No Paraná, o valor da folha de pagamento real avançou 0,2% em abril de 2014, na comparação com abril de 2013.

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