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A zona do euro perdeu 347 mil empregos no último trimestre de 2009, mostraram dados nesta segunda-feira, enquanto a recuperação econômica dos 16 países-membros continua frágil.

O número de pessoas empregadas caiu 0,2 por cento nos últimos três meses do ano ante o trimestre anterior, para 144,3 milhões, puxado para baixo pelos cortes no setor industrial, disse a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia.

Em relação ao quarto trimestre do ano anterior, o emprego caiu 2 por cento. O emprego caiu 1,1 por cento ante o terceiro trimestre na indústria, 0,4 por cento na construção, 0,5 por cento no comércio, transporte e comunicações e 0,1 por cento no setor financeiro.

Os dados mostraram que, apesar de a zona do euro estar se recuperando da pior crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial, o bloco continua a cortar empregos, afetando o poder de compra das pessoas e reduzindo o crescimento futuro.

"A queda trimestral de 0,2 por cento foi a sexta seguida, confirmando que a recuperação econômica modesta ainda precisa encorajar contratações", disse Jennifer McKeown, analista da Capital Economics.

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,1 por cento nos últimos três meses do ano passado ante o terceiro trimestre, e encolheu 2,1 por cento comparado ao mesmo período do ano anterior.

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