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O Paraná gerou 15.925 novos empregos formais em setembro, o maior saldo para o mês nos últimos cinco anos. As novas vagas impulsionaram crescimento de 0,60% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada de agosto, quando foram criados 12.259 empregos. Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Segundo o levantamento, a boa relação de oferta e procura – que motivou o aumento de vagas – fez com que a empregabilidade no Paraná se destacasse em relação aos demais estados da Região Sul. Santa Catarina criou 11.224 postos de trabalho no mesmo período (crescimento de 0,57%) e o Rio Grande do Sul, 10.854 (alta de 0,41%).

Entre os principais responsáveis por esse cenário positivo está o setor de Serviços, que criou em setembro 5.708 postos de trabalho. As atividades de Comércio e Indústria de Transformação também ajudaram: cada uma delas gerou, respectivamente, 5.586 e 3.506 vagas formais.

De janeiro a setembro, o estado atingiu a criação de 116.602 empregos celetistas, número que equivale a um crescimento de 4,52% na quantidade de carteiras assinadas. Levando em conta os últimos 12 meses, a expansão foi de 3,24%, índice registrado com a disponibilidade de 84.694 novos postos.

Municípios

Na região metropolitana de Curitiba, o Ministério do Trabalho registrou acréscimo de 6.064 empregos formais em relação ao mês anterior, sendo que a capital concentrou 74,63% das novas ofertas. Além de Curitiba, que lidera o ranking da evolução do emprego formal no estado, ocupam também as cinco primeiras posições Maringá (765); Cascavel (676); Ponta Grossa (489) e Guarapuava (466).

Brasil

Segundo o Caged, a geração de empregos em setembro teve o melhor resultado desde abril deste ano, com a criação de 211.068 postos de trabalho formal em todo o país. A expansão foi de 0,52% no estoque de assalariados com carteira assinada no mês passado. O saldo é o resultado de aproximadamente 1,8 milhão de admissões contra cerca de 1,6 milhão de demissões.

Setembro foi o segundo mês consecutivo de crescimento. Em julho havia sido registrado o pior resultado para o mês desde 2003, com 61,6 mil novas vagas. Desde maio, o Caged vinha constatando ritmo mais lento da geração de postos no mercado de trabalho.

De acordo com o Ministério do Trabalho, o resultado do mês passado deve-se à expansão do setor de serviços, que, individualmente, criou mais de 70,5 mil postos – 33,4% de todas as vagas formais no mês. Para o ministério, o bom desempenho foi impulsionado pela expansão generalizada dos ramos que integram o setor, com destaque para os serviços em alojamento e alimentação (mais de 22 mil vagas), de comércio e administração de imóveis (20 mil) e ensino (9,8 mil).

Outros setores que tiveram desempenho positivo em setembro foram a indústria de transformação, com a criação de mais de 63,2 mil postos, e o comércio, com 53,8 mil.

Os estados com os melhores resultados foram São Paulo (45,2 mil), Pernambuco (29,9 mil) e Alagoas (16,2 mil). O único estado em que houve fechamento de vagas foi Rondônia, com menos 72 postos de trabalho.

O Acre foi o segundo com o pior desempenho, que criou apenas 268 postos de trabalho, seguido pelo Piauí (379 postos).

Conforme os dados do Caged, de janeiro a setembro deste ano, houve aumento real de 2,2% nos salários de admissão – de R$ 1.076 para R$ 1.100, aproximadamente.

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