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Ela não é a multinacional famosa, mas trabalha como "gente grande". A Metalúrgica Bosch, com sede na cidade da Lapa, finalizou há alguns dias a fabricação de duas grandes peças, que juntas pesam cerca de 320 toneladas e valem o equivalente a 3 milhões de euros. O primeiro equipamento é para a recuperação de cal, encomendado por uma indústria de papel da Indonésia. A peça de 122 toneladas está no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e será embarcada amanhã. Outra peça, um trocador de calor gás/gás com cerca de 200 toneladas, será levada da sede da empresa para o Porto de Paranaguá na próxima semana, com destino ao Pólo Petroquímico de Camaçari, na Bahia.

A peça do cliente da Indonésia, avaliada em cerca de 2 milhões de euros, será levada até o porto de Cingapura em um navio da Hamburg Süd. O equipamento será colocado em cima de contêineres, que servirão de base. O equipamento tem 7,6 metros de diâmetro e 12 de comprimento. De acordo com o diretor e sócio majoritário da empresa, Emanoel Bosch, há apenas dois fabricantes especializados nesse produto em todo o mundo. "Ficamos muito felizes porque conseguimos vencer a concorrência com a outra empresa, que fica na China, do lado da Indonésia. E isso em um período de real valorizado."

Segundo ele, o compromisso de produzir o equipamento em 120 dias e o histórico de bom fornecedor do mercado nacional foram os motivos que fizeram a escolha pender para a Bosch. A empresa atua desde 1986 e tem 125 funcionários diretos.

A tecnologia da peça que segue para a Indonésia é finlandesa, utilizada por meio de um convênio com uma empresa da Finlândia. O equipamento que será levado para Camaçari utiliza tecnologia canadense e foi montado paralelamente ao que faz recuperação de cal. "A fabricação dessas peças exige alto grau de especialização, mas foram 100% fabricados na Lapa, com mão-de-obra local", diz Bosch.

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