A chegada dos óculos conectados Google Glass às lojas não aconteceu no Brasil (nem em qualquer outro lugar), mas eles já foram "lançados" por aqui, com preço de R$ 6,5 mil, por uma empresa de São Paulo.
A GoGlass, localizada em São Paulo, iniciou o aluguel do aparelho há cerca de 15 dias. O fundador, Carlos Magno Vivaldi, diz ser a primeira empresa da América Latina a comercializar o produto. Ele não vê problemas no negócio. "Estamos praticamente fazendo propaganda gratuita para o Google", diz.
A companhia americana, por sua vez, diz não ter "nada a ver com a iniciativa". "O Google Glass ainda não foi lançado para o público geral, e só é vendido nos EUA dentro do programa Explorer", declarou a empresa.
O Glass ainda não foi homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações(Anatel) e segue em fase de testes. Qualquer equipamento que emita radiofrequência (caso do Glass e de qualquer celular, por exemplo) deve ser certificado e homologado pela Anatel, segundo o regulamento aprovado pela Resolução 242. A multa para o descumprimento dessa norma varia entre R$ 100 a R$ 3 milhões, "conforme a gravidade da infração".
Vivaldi diz ter comprado os aparelhos nos EUA usados, e que não há qualquer barreira legal. "Pegamos toda a documentação possível, inclusive pagamos as taxas de importação para ter tudo em ordem", diz.
Nos EUA, qualquer pessoa que aceite os termos de uso (que incluem o compromisso de não fazer revenda comercial) pode comprar o dispositivo. Lá, ele sai por US$ 1,5 mil (cerca de R$ 3,3 mil). A GoGlass aluga por R$ 250 o dia os óculos. Vivaldi, que garante que entregaria hoje um Glass a quem tiver o dinheiro para comprá-lo, diz dar preferência atualmente ao negócio da locação.
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