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O tempo em que os consumidores tinham medo de fazer compras pela internet, e que os empresários nem pensavam que a rede poderia ser um poderoso instrumento de vendas, parece estar perto do fim no Brasil. Ao menos esta é a percepção de empresários e profissionais do setor, reunidos esta semana no 8 .º Encontro de Profissionais de Internet Locaweb, evento itinerante que este ano passa por quatro cidades brasileiras, começando por Curitiba, e que trouxe nomes de peso como representantes da Microsoft e do Google.

De olho neste mercado, os jornalistas curitibanos Guilherme Conter e Marcelo Ribeiro, presentes no evento, fundaram, no ano passado, a Conter & Ribeiro, que além de desenvolver sites para empresas, fornece conteúdo voltado para internet. "A gente nota que a maiora das pessoas que trabalha na área não tem formação em comunicação, e esse é nosso diferencial, já que a mídia requer conteúdo de uma forma dinâmica", diz Marcelo Ribeiro.

Para Gilberto Mautner, vice-presidente da Locaweb, organizadora do evento e líder em hospedagem de sites no Brasil, a qualidade do site é o primeiro passo para quem quer fazer negócios pela rede. "Uma loja virtual tem de passar a mesma credibilidade que uma loja de verdade. Quando o consumidor entra numa loja a aparência e o atendimento, são fundamentais para que ele realize a compra", analisa. Um indicativo de que os empresários brasileiros estão acordando para o poder da internet em potencializar negócios está nos próprios números da Locaweb. No ano passado, a empresa aumentou em 40% o número de clientes, hoje 70 mil empresas em todo o país. "O empresário que sente o gosto de fechar um negócio pela internet não quer mais parar".

Para Mautner, o fato de os brasileiros não terem, ainda, uma cultura ampla de fazer negócios pela internet se deve mais à mentalidade do empresariado do que ao receio dos consumidores. "O empresário está descobrindo a internet depois dos consumidores", analisa. Dos 70 mil clientes da Locaweb apenas cerca de mil deles efetivamente usam a internet para os negócios. "O que é relativo já que só o fato de a empresa ser encontrada na web já é um passo para o fechamento de um negócio", completa.

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