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Empresários paranaenses que usam o gás natural como combustível nas indústrias estão preocupados com as últimas notícias da Bolívia.

O presidente Evo Morales decretou a nacionalização do gás da Bolívia, provocando prejuízos de milhões de dólares em empresas estrangeiras que investiram na exploração do produto.

No Paraná, a preocupação é das empresas que recebem o combustível através de um gasoduto. Ao todo, sete municípios do Paraná recebem o produto, entre eles Curitiba e alguns da região metropolitana.

O presidente da Bolívia rasgou contratos e o Brasil levou um dos mais duros golpes da história recente. O decreto boliviano que nacionaliza o gás, na verdade, expropria e estatiza os recursos naturais e causa prejuízos às empresas estrangeiras. O maior investimento foi o da Petrobrás: mais de US$ 1 bilhão.

O presidente da Bolívia fez um discurso para explicar a decisão e advertiu que essa medida foi só o começo, pois faz parte de um plano mais amplo. Com o mesmo tom que adotou em toda a campanha, o presidente boliviano discursou da sacada do palácio do governo. Para ele, esse era o desejo do povo boliviano; tirar o controle da energia das oligarquias internacionais.

Morales deixou claro: serão expulsas as multinacionais que não se submeterem à legislação boliviana. E sobre a siderúrgica brasileira EBX, afirmou que não há mais espaço para negociação e que a empresa está no país ilegalmente.

Evo Morales elogiou a ação das Forças Armadas na ocupação das refinarias e poços em toda a Bolívia.

Em entrevista, o presidente da Compagás se mostra otimista e acredita no fornecimento do produto

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