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A presidente Dilma Rousseff participa hoje, em Bruxelas, na Bélgica, da reunião de cúpula União Europeia-Brasil. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera que Mercosul e União Europeia (UE) possam assinar o entendimento, que vem sendo negociado há 10 anos, em até 60 dias.

Hoje, a presidente terá reu­­niões com o presidente do Con­­selho Europeu, Herman Van Rompuy, e com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

A CNI deseja que o governo brasileiro pressione a UE a reduzir barreiras não tarifárias - como exigências sanitárias que impedem o ingresso de produtos brasileiros na Europa. Mas a grande expectativa gira em torno do acordo de livre comércio. A CNI pressiona para que o entendimento seja assinado antes das eleições europeias de 2014, em maio.

A principal preocupação dos empresários é com o resultado da balança comercial entre o Brasil e a Europa, que virou deficitária em 2012. Naquele ano, as exportações da UE em direção ao Brasil foram de € 39,7 bilhões, contra € 37,4 bilhões em importações - um déficit na balança brasileira de € 2,3 bilhões. Nos nove primeiros meses de 2013, de acordo com o Escritório Esta­­tístico das Comunidades Europeias (Eurostat), o buraco aumentou: enquanto as exportações chegavam a € 30,4 bilhões, as importações feitas do Brasil foram caíram para € 24,9 bilhões - um déficit de € 5,5 bilhões.

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