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São Paulo - O investimento das empresas na expansão da capacidade produtiva e modernização de pontos-de-venda no primeiro trimestre de 2009 voltou ao mesmo nível visto em 2006. O índice de investimentos ficou em 8,4%, depois de atingir nos três primeiros meses do ano passado o recorde de 10,1% da série histórica iniciada em 2000. No primeiro trimestre de 2006, o número estava em 8,1%.

A queda é atribuída pelos economistas da Serasa Experian, que levantou os dados, às incertezas dos empresários quanto à duração e à intensidade da recessão. O setor que mais cortou gastos em investimento no primeiro trimestre de 2009 foi a indústria, que reduziu o total de 9,4% para 6,3% ante os três primeiros meses do ano passado. O setor alimentício, por exemplo, focou na expansão e melhoria da capacidade instalada de produção. As siderúrgicas desembolsaram recursos com reparos e atualização de plantas e o setor de papel e celulose investiu na manutenção de suas florestas.

Outro segmento que ficou cauteloso com os reflexos da crise foi o de prestação de serviços, que investiu 11,7% nos três primeiros meses do ano ante 14% no mesmo período de 2008. O setor comercial reduziu o investimento em 0,5 ponto porcentual, de 2,4% no mesmo período de 2008 para 1,9%.

Cautela

De acordo com os economistas da Serasa, o resultado mostra que os empresários estão se resguardando e reavaliando seus planejamentos. Eles destacam, no entanto, como dado positivo, que os investimentos das empresas caíram pouco. A Serasa prevê uma melhora gradual no nível de investimento de todos os segmentos da economia no segundo semestre do ano. O indicador leva em conta o valor do incremento do imobilizado e o valor do faturamento líquido das empresas no período, a partir de uma amostra de cerca de mil demonstrações contábeis.

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