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A construção civil foi o segundo setor que mais demitiu em outubro, com 2,7 mil vagas fechadas no estado. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
A construção civil foi o segundo setor que mais demitiu em outubro, com 2,7 mil vagas fechadas no estado.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

As empresas paranaenses cortaram empregos formais pelo sétimo mês consecutivo. Em outubro, o saldo entre contratações e demissões ficou negativo em 8,7 mil vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (20).

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Dados foram divulgados nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho

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As demissões afetaram quase todas as regiões do estado. De dez mesorregiões, apenas o Centro-Sul registrou mais contratações que demissões no mês, com saldo positivo de 20 postos de trabalho.

Em todo o interior, foram fechadas cerca de 5,1 mil vagas no mês. Em Curitiba e região metropolitana, houve 3,5 mil dispensas, já descontadas as admissões.

Desde o início do ano, o número de empregados com carteira assinada no estado caiu 22,4 mil. A maioria das demissões ocorreu na Grande Curitiba, que encerrou 24,9 mil postos de trabalho.

O saldo do interior ainda é positivo (2,4 mil vagas até outubro), mas declinante. Se persistir o ritmo de demissões dos últimos meses, também o interior tende a fechar o ano com mais demissões que contratações na economia formal.

Pior na indústria

Todos os cinco grandes setores da economia cortaram pessoal no Paraná em outubro, com destaque para indústria (-3,9 mil) e construção civil (-2,7 mil).

No acumulado dos dez primeiros meses do ano, apenas dois setores ainda exibem saldo positivo: serviços, com 11,6 mil contratações (já descontadas as demissões) e agropecuária, com 4,8 mil.

A maior quantidade de dispensas ocorreu na indústria, que cortou 22,1 mil postos de trabalho, seguida por comércio (-10,1 mil) e construção civil (-6,7 mil).

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