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Apesar de a base de clientes do segmento de telefonia celular ter crescido 117% nos últimos dois anos, a receita média das empresas caiu 26% e nenhuma empresa opera no azul. As informações são do presidente da Associação Nacional das Operadoras Celulares (Acel), Ércio Zilli. "Nos últimos seis anos, foram investidos R$ 38 bilhões no setor, mas as empresas acumulam R$ 8 bilhões em déficit entre receitas e despesas", explicou. E a tendência é piorar. "A compressão da margem de lucro vai continuar, enquanto a necessidade de investimento vai aumentar."

O superintendente de serviços privados da Anatel, Jarbas Valente, lembrou que o serviço de telefonia começou a receber investimentos mais expressivos no ano 2000, apesar de existir desde meados dos anos 90 no país. "O empresário sabe que o retorno do investimento neste setor ocorre em uns 15 anos, como é nos setores de rodovias e energia elétrica", falou.

Para o presidente da Vivo, Roberto Lima, para continuar investindo, as empresas de celular devem romper com a estratégia atual. Uma das soluções, para ele, seria investir em uma rede única, que seria controlada por uma nova empresa, cujas ações seriam controladas pelas operadoras. "Nós do setor não estamos discutindo isso, mas as pessoas entendem que pode ser uma saída", disse, ontem. (MS)

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