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Apesar de estarem sediadas em regiões distantes do estado e ligadas a diferentes esferas de governo, a Copel Telecom e a Sercomtel possuem uma ligação íntima. Hoje, a Copel detém 45% das ações da empresa de Londrina, que é uma estatal ligada à administração municipal. Além disso, as duas empresas têm estreitado os laços ao oferecerem soluções em conjunto no interior do estado, em 65 cidades – a Copel mantém uma parceria para disponibilizar a telefonia fixa da Sercomtel por meio da mesma rede de fibra ótica usada para a internet.

Ao que consta dos balanços oficiais, a parceria e o momento do mercado, mesmo durante a crise econômica, têm beneficiado ambas. A Sercomtel viu o número de vendas na banda larga aumentar 15% em 2015 e fechou o ano com um lucro líquido de R$ 1,4 milhão, acima do R$ 1,2 milhão registrado em 2014. Já a Copel Telecom quase dobrou o número de clientes ano passado – de 25,9 mil em 2014 para 48 mil –, expansão puxada principalmente pelos consumidores residenciais. O lucro líquido da empresa estadual foi de R$ 56,6 milhões, abaixo dos R$ 58,5 milhões em 2014.

Os números não poderiam ser mais distantes das gigantes do setor. A Telefônica Vivo, por exemplo, registrou uma receita de R$ 3,1 bilhões ano passado só com seu negócio de banda larga fixa – na Copel Telecom, esta cifra foi de R$ 272,2 milhões. Os executivos das pequenas, no entanto, garantem que não têm “inveja” das concorrentes.

“Empresas mais antigas do setor possuem todo um legado de infraestrutura, de modelo de negócios, e vários passivos. A Copel Telecom não tem esse legado e nos propusemos a montar uma arquitetura de serviços à altura do que o mercado realmente precisa, no nível de países como a China, Estados Unidos, Europa e Japão”, afirma o diretor da companhia estadual, Adir Hannouche

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