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Para o presidente da companhia paranaense Sol Linhas Aéreas, Marcos Solano Vale, a expansão de rotas comerciais no interior é uma resposta à demanda de passageiros. "Há passageiros no interior, mas há poucas empresas em operação", afirma. Ele aposta que o crescimento da aviação regional vai impulsionar o desenvolvimento dos municípios.

O diretor de relações institucionais da Azul, Adalberto Febeliano, afirma que os resultados da operação da companhia aérea em Maringá são positivos e que a empresa pretende expandir sua atuação no estado. Ele não revela, porém, os aeroportos nem os destinos.

Um dos atrativos, segundo ele, é a alíquota menor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no interior paranaense. "O combustível é mais barato do que na capital e isso faz com que nós olhemos com carinho para essas cidades", diz.

A Lei 15.789, de 2008, prevê que nos aeroportos de Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa as operações com o querosene ou combustível para aviação tenham a base de cálculo do ICMS reduzida de 12%, que é a habitual para o setor, para 5%.

Regional

Para o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar), Apostole Lazaro Chryssafidis, a projeção para os próximos anos é positiva. "O cenário é extremamente favorável. Desde a criação da Abetar, em 2001, a participação das empresas regionais no mercado saltou de menos de 1% para 6%. Estamos em meio à execução de nosso plano de investimentos e otimistas em relação ao crescimento da demanda. Mas, por outro lado, também muito preocupados com os investimentos que são necessários na infraestrutura aeroportuária, que em nossa opinião, poderá ser o fator limitante de crescimento", explica.

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