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Eike com o pai, Eliezer Batista | Ricardo Moraes/Reuters
Eike com o pai, Eliezer Batista| Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Depois de acumularem mais de R$ 13,8 bilhões em perdas na bolsa de valores de São Paulo na quarta e quinta-feira, as ações do grupo EBX, de Eike Batista, abriram o pregão desta sexta-feira em alta e seguiram com forte recuperação ao longo do dia. Para analistas, motiva a alta o fato de os investidores estarem aproveitando o baixo preço dos papéis para comprar. Segundo eles, não houve qualquer mudança de opinião sobre as companhias após a demissão do presidente da OGX, na noite de quinta.

Investidores debandaram das ações de Eike na quarta-feira e na quinta-feira, depois que a OGX divulgou que iria produzir só 5 mil barris de óleo por dia em cada um dos dois poços em operação no campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos. Foi um balde de água fria nas promessas anteriores feitas ao mercado, que falavam que a produção em cada um poderia chegar a até 20 mil barris de óleo por dia, quase quatro vezes mais do que a realidade.

A ação ordinária (ON, com direito a voto) da OGX Petróleo chegou a subir 10,89%, mas a valorização perdeu perdeu a força. Fechou com ganho de 8,91%, a R$ 5,50. Outras ações de Eike que sofreram nos últimos pregões, como LLX ON, MMX ON e MPX ON se recuperavam também, subindo 7,8%, 17% e 2,6% respectivamente. OSX ON recuou 3,64%. PortX ON subiu 10,7%% e CCX Carvão, 5,88%.

As perdas tornaram um pouco mais distante o sonho do empresário de se tornar o homem mais rico do mundo. Eike, que chegou a ser o 10º do ranking da Bloomberg News, lançado em março des­­te ano, caiu ontem para a 27ª posição. Na estimativa da Bloomberg, seu patrimônio hoje é de US$ 19,6 bilhões. Eike foi ultrapassado por nomes como o sócio da Christian Dior Bernard Arnault (US$ 22,4 bilhões), o especulador George Soros (US$ 21,9 bilhões), a sócia da L’Oreal Liliane Bettencourt (US$ 21,7 bilhões) e o industrial de chocolates Michele Ferrero (US$ 21,3 bilhões). O segundo brasileiro melhor colocado na lista é Jorge Paulo Lemann, um dos controladores da Anheuser-Busch InBev, com US$ 15,9 bilhões.

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