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Após três meses consecutivos de queda, o endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro subiu em outubro, conforme informou nesta segunda-feira, 22, o Banco Central. O dado considera o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses.

Segundo a instituição, a taxa passou de 45,90% em setembro para 46,05% em outubro. Esta é a taxa mais elevada desde que a instituição começou a fazer o levantamento, em janeiro de 2005. Até então, o dado mais alto havia sido verificado em junho, de 46,00%.

Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, segundo o BC, o endividamento fica em 28,38% da renda anual em outubro ante 28 50% de setembro. Esta taxa de dois meses atrás - a mais recente disponibilizada pelo BC - é a mais baixa desde agosto de 2009, quando os reflexos da crise internacional de um ano antes estavam mais latentes. Na ocasião, estava em 28,33%.

Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) ficou em 21,78% em outubro - estava em 21,86% no mês anterior. O dado, apresentado com ajuste sazonal, é o mais baixo desde agosto deste ano, quando ficou em 21,53%.

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